segunda-feira, 30 de março de 2015

Coisas de março

"Enquanto, por efeito de leis e costumes, houver proscrição social, forçando a existência, em plena civilização, de verdadeiros infernos, e desvirtuando, por humana fatalidade, um destino por natureza divino; enquanto os três problemas do século - a degradação do homem pelo proletariado, a prostituição da mulher pela fome, e a atrofia da criança pela ignorância - não forem resolvidos; enquanto houver lugares onde seja possível a asfixia social; em outras palavras, e de um ponto de vista mais amplo ainda, enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este serão inúteis.
                                                                                                                      * Huteville-house, 1862"

Os Miseráveis - vol 1
Victor Hugo 
                                                         


                                                             
Recebi este mês o carnê de pegamento do IPTU, quase caí de costas com o aumento.
Outono, minha estação favorita começou, aqui pelas bandas de Goiás é tempestade intercalando com o clima mais abafado, apesar do Outono aqui não ser tão marcante eu particularmente o percebo.
Finalizei a leitura do livro Emma, vou dar um tempo nas obras de Austen
Estou lendo Os Miseráveis, estou no volume 1 e apesar do receio da densidade da obra estou gostando
As filhas vão bem, a Bruna anda um pouco teimosa mas em contrapartida é uma criança inteligente e muito carinhosa, dualidades da vida.
A Isabela está no time do mais brilhantes da sala, e tem lido muito, e o coração da Senhorita que de cá escreve transborda de amor e orgulho.
Sim, sou quase uma eremita ou tenho sido, não me incomoda muito, mas sinto falta as vezes das besteiras sociais. 
Em abril faço aniversário, e esse ano não quero nenhum tipo de comemoração, nem mesmo o famoso jantar na casa da minha mãe, não, não meu senhor, não estou para festividades, ando um pouco amuada com a vida. 
Mas em contrapartida vou encomendar dois livros da editora Pedrazul, patrocinada pela minha mãe ^^
Fui obrigada a deixar de comprar uma calça linda do amor com estampa de pequenos corações, e isso me corroeu por dentro, mas sou uma pessoa responsável então primeiro a obrigação, depois a diversão.
Li uma história linda no blog da vovó Neuza, vale conferir - http://vovoneuza.blogspot.com.br/2015/03/a-voz-dos-objetos-um-sofa-conta-sua.html - serei assim quando crescer...
Li que existe rumores de uma adaptação cinematográfica para o livro Os desejos de Bela Adormecida, da autora Anne Rice. O livro é em estilo hot e se baseia nas práticas BDSM, sei lá é tão fantasioso e pesado que não consigo visualizar, encontrei uma boa resenha nesse Link - http://www.lendonasentrelinhas.com.br/2012/06/os-desejos-da-bela-adormecida-anne-rice.html - Eu li a trilogia e fiquei assim o_O  
Assisti o filme As virgens suicidas que devo dizer ficou tatuado na minha alma, fiz resenha no bloguinho - http://carolinabotelhoemsenhoritaagridoce.blogspot.com.br/2015/03/as-virgens-suicidas-resenha-do-filme.html  
Lideza de página que encontrei


Minhas séries favoritas estão entrando de férias, mas falta pouco para segunda temporada de Outlander \o/
Encontrei esse link do museu virtual de Cora Coralina, maravilhosa doceira e poetisa, filha de Goiás, em breve quero conhecer tanto o museu quanto os becos de Goiás velho, que inspirou várias de suas poesias
Meu poema favorito de Cora ou Aninha 

Poeminha amoroso

Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...

Cora Coralina
(1889-1985)


* Huteville-House é o nome da mansão que Victor Hugo comprou em Guenesey, pequena ilha inglesa no Mar da Mancha. Lá passou a maior parte de seu exílio, originado por sua oposição ao golpe de Estado que elevou ao poder Luís Bonaparte, Napoleão III 

                                                                                                                                      Março de 2015

 
   
 

sexta-feira, 27 de março de 2015

Tributo ao Outono

O fim da tarde se encontrava abafado, anuncio de uma tempestade que se aproximava lenta e obscura.
A chuva se materializou por sobre aquele vale.
Imersa em seus pensamentos ela se levanta e olha pela janela, seu casebre é feito de galhos retorcidos e flores silvestres, em seu quarto existe um perfume adocicado e sutil, como a chama fria que crepitava em seu interior, luxuria e delicadezas eram a matéria prima de sua alma.
Aos poucos a tempestade foi se acalmando, o cheiro de terra molhada misturado com folhas e frutos caídos eram um convite para caminhar, descalça e com uma túnica branca, ela andou, pisou em pedras aquecidas pela umidade do centro fecundo de Gaia.
Ruídos vindos do interior das matas a chamavam, acordes ritmados tocavam uma melodia que por ela era familiar, a urgência toma seu corpo, apressando seus passos ela chega ao seu destino, cores terrosas, frutos e folhas caídos ao chão, o tributo da natureza era um terno sacrifício, lentamente ela dançava, fazendo largos movimentos e emitindo um som com a força de todos os ventos. O sopro marcou o início do Outono, chegou em todos os cantos como uma brisa fresca, seus passos coreografados marcavam o início da marcha fúnebre que eram as coisas mortas, caídas... Mas o grito que emitiu dos lábios sedentos por vida acordou todo o vale, trazendo uma bruma escura e preparando a terra para outra colheita.
Mais uma vez ela acordou
Sua fúria trouxe ventos, tempestades.
Acordou o primitivo existente nos homens.
Trouxe morte para colher a vida.
 



segunda-feira, 16 de março de 2015

Música e texto

Hoje eu me sinto como uma espectadora da vida, pensando em toda essa droga que é ser alguém que raciocina e sente um pouco mais.
Tudo está desmoronando, a política, as pessoas e eu aqui ouvindo toques de guitarra, com uma certa LER fisgando o punho esquerdo, logo mais vestirei minha capa de super mãe, mulher independente, pessoa inteligente para encarar as feras do dia-a-dia.
Ando um pouco cansada de tanta seriedade, quero um pouco mais de leveza e tranquilidade.
Estou aqui, apenas ouvindo toques de guitarra de uma música um tanto quanto comum, mas que mexe com minhas lembranças, boas lembranças da uma época em que eu não era tão séria e tão chata, quando foi que eu cresci? Quando deixei de lado uma parte tão feliz e sonhadora, quando passei a enxergar as pessoas com lentes cinzas?
Talvez quando senti o sabor amargo de ver tanta coisa ruindo, caindo de uma só vez, só restando uma cidade inteira para ser reconstruida, tijolo por tijolo, lembrança por lembrança.
Um dia alguém conseguiu ultrapassar as muralhas que me protegem, mas as muralhas caíram, agora tenho que levantar tudo outra vez.
Por favor, não levem a mal esse texto, leve quem o escreveu para a Terra do Nunca, quero ser criança outra vez, confiar e sonhar, sem julgamentos.
Não sou uma boa escritora, sou boa em ser eu mesma, sozinha com meus pensamentos surreais ouvindo mais uma vez Crowded  House, que voz esse cantor tem, que voz. Vou parar por aqui, já me expus muito de acordo com meu código pessoal de ética para assuntos corriqueiros na internet...

 Bom e velho rock




quinta-feira, 12 de março de 2015

As virgens suicidas - Resenha do filme



As virgens suicidas é o filme de estreia de Sofia Coppola, filha do cineasta Francis Ford Coppola.
Foi lançado em 1999 e é baseado na obra de Jeffrey Eugenides, ganhou o premio MTV Movie Awards de melhor diretor estreante.
No filme o casal Lisbon vivem em uma cidade pacata americana, no ano de 1974 são pais de 5 jovens adolescentes com idade entre 13 e 17 anos. São pais comuns, mas muito protetores e religiosos principalmente a mãe, sendo que o pai, que é professor de matemática na escola em que as meninas estudam é um pouco mais liberal mas é submisso em relação a sua esposa.
O fato de as meninas serem muito bonitas, alegres mas vigiadas fazem da casa uma espécie de atração e comentários, tanto dos vizinhos como para um um grupo de garotos que passam a observar as moças e imaginar a vida delas, são esses garotos os narradores da história, trazendo uma visão masculina e romantizada.
Quando a caçula tenta o suicídio, os pais decidem socializar as moças, convidando os jovens do bairro para uma festa no porão, mas enquanto acontece a festa que é supervisionada pelos pais, a caçula pede para subir, e realiza seu desejo.
Restam apenas quatro garotas, que agem de forma natural diante do suicídio da irmã.
Posteriormente Lux, se envolve com o jovem mais popular da escola, conseguindo inclusive ir ao baile com suas irmãs, mas como volta fora do horário é castigada, suas irmãs também são, ficando trancadas no quarto todo tempo.
A única comunicação das meninas durante o castigo com o mundo exterior, é com os garotos que as observa e que são os narradores do filme, se falam através de músicas por telefone.
Mas depois de alguns meses as coisas não acabam tão bem para as meninas.  


Minha opinião
O filme tem uma fotografia linda e romântica em tons pasteis, em todas as cenas vemos coisas das meninas espalhadas pela casa, trazendo um ar juvenil ao filme.
A trilha sonora é bem interessante, com muitas músicas da década de 70. O que mais gostei foi a forma delicada em que é abordado a repressão, drogas, primeiro amor e descobertas na adolescência, o suicídio também é colocado de forma poética, deixando o filme leve e etéreo.


Fotografias do filme









 trailer do filme


Algumas músicas do filme










*Imagens retiradas do Google

segunda-feira, 9 de março de 2015

Leituras de janeiro e fevereiro

As meninas
No livro temos três estudantes: Lia, Lorena e Ana Clara, as três moram em uma pensão de freiras e são universitárias, cada uma das moças tem uma história de vida e situação financeira distinta, sendo Lorena a mais abastada das três. O período em que se passa a história é na década de 70 época em que a ditadura militar estava a pleno vapor, inclusive uma das estudantes (Lia ou leão) é uma militante ferrenha contra a ditadura.
Nesse livro é apresentado o fluxo de pensamentos das três moças, cada uma com seu universo particular tornando um pouco difícil o entendimento nas 100 primeiras páginas, mas em seguida a leitura flui e você passa a se familiarizar com a escrita e com o ritmo do livro.
No progresso da leitura se desenrola o drama de cada uma das jovens, seus conflitos, problemas, e a humanidade com sua faceta algumas vezes exemplar, outras nem tanto. O final traz acontecimentos surpreendentes, o livro se desenvolve como se fosse dividido em uma série de contos interligados, com um desfecho incerto e questões deixadas por conta da imaginação do leitor.
Não é uma leitura fácil, mas a riqueza de palavras, o ritmo em que foi escrito nos prende do começo ao fim.
Recomendo a leitura.
* Projeto Literatura Brasileira: 100 livros essenciais



O médico e o Monstro
De acordo com a introdução descrita, essa novela nasceu a partir de um pesadelo de Stevenson.
Quando o advogado Utterson toma conhecimento de que um certo sr. Hyde após pisotear uma garotinha de prováveis 8 anos e ser pego em flagrante, convencendo a todos de que foi acidente e pagando uma boa quantia em troca de silêncio, acaba ficando intrigado. Mas ao saber que o cheque que foi entregue a família pertence ao seu amigo e cliente o Dr. Jekyll Utterson decide investigar o até então desconhecido Hydel, ele descobre que o mesmo homem que machucou a menina não só é amigo do Dr. Jekyll como também frequenta a sua casa e é seu herdeiro no testamento.
Após esses acontecimentos o Dr. Jekyll se torna cada vez mais ausente e estranho trazendo medo até para seus criados. Já o sr. Hyde se torna mais ousado e ativo cometendo inclusive um assassinato.
Mas Utterson jamais poderia imaginar que por trás de tanto mistério existe um erro nos estudos científicos do Dr Jekyll trazendo consequências graves. A dualidade do ser humano, o bem e o mal são descritos de forma crua nessa novela.  
* Projeto Rory Gilmore



Mansfield Park
Fanny Price foi morar de favor na casa dos tios aos 12 anos de idade, os tios eram pessoas com boa posição social e de caráter irrepreensível ao menos no que diz respeito ao que se espera de uma família de bem, na Inglaterra do século 18.
A menina loura e com olhos verdes não possuía muitos atrativos físicos e nem um espírito que chamasse atenção, mas era de personalidade doce e submissa, fazendo com que os parentes se sentissem benevolentes e cumpridores dos deveres cristãos ao decidir recebe-la em sua propriedade.
Lá ela passa a conviver com seus quatro primos, dois meninos e duas meninas, Edmund o mais moço dos rapazes logo se torna o protetor e mentor de Fanny, despertando primeiro gratidão mas em seguida o amor da mesma. Mas Edmund não percebe os sentimentos de Fanny, pedindo inclusive alguns conselhos em relação a uma moça que desperta o seu interesse.
Fanny no decorrer da leitura se revela uma personagem de opinião forte, mesmo que ocultando o que realmente pensa dos que estão ao seu redor, com uma capacidade de julgar o caráter das pessoas de forma coerente e as vezes com alguns pensamentos maldosos, no livro também se comenta de forma mesmo que velada a situação de escravidão, algo não recorrente na literatura escrita por Austen.
Temos uma história bem construída, com pessoas com várias facetas de caráter, sentimentos como inveja e orgulho também aparecem, e temos o tão desejado final feliz para a maioria dos personagens.




 Cem Sonetos de Amor 
O livro foi publicado em 1959 entre outras obras. Quando poeta chileno passava pelo seu segundo divórcio no ano de 1955 iniciou um relacionamento com Mathilde Urrutia que durou até sua morte. Mathilde é mencionada em alguns sonetos dessa obra. O livro é dividido em quatro partes Manhã, Meio-dia, Tarde e Noite.
* Releitura  

 
A Dança
Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio
Ou flecha de cravos que propagam fogo:
Te amo como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e
Leva dentro de si, oculta, a luz daquelas flores.
E graças a teu amor, vive oculto em meu
Corpo o apertado aroma que ascende da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde.
Te amo diretamente sem problemas nem orgulho;
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,

Senão assim, deste modo, em que não sou nem és.
Tão perto de tua mão sobre meu peito é minha,

Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.



sábado, 7 de março de 2015

Sobre ter um blog

Sou um ser humano que frequentemente se perde em questões filosóficas como: quem, para onde e por quê.
Isso desde de quando tomei consciência de ser alguém, lá pelos 7 anos de idade, antes disso vivia minha loucura selvagem e feliz da infância, sim leitores amadureci muito cedo.
As vezes me pego pensando nisso de escrever em um blog, eu uma mulher com meus 32, me dá até mesmo um pouco de receio, como quando alguém acaba descobrindo alguma mania sua, é esse o sentimento que as vezes me toma...
A bem da verdade é que eu não me importava muito com internet, só usava para o trabalho a faculdade e para minhas pesquisas, mas um dia, quando me dei ao luxo de ter um tempo ocioso me peguei lendo e admirando muitos blogs bacanas, com textos, inspirações, dicas e pensei isso é bom.
A decisão de abrir e escrever um blog foi tranquila, e quando os seguidores começaram a surgir e comentar, foi realmente gratificante, pessoas que se identificam, dão dicas, se preocupam, é algo que só escrevendo em um blog para saber.
E somando isso a minha vontade de escrever é o que tem mantido esse bloguinho, mesmo com todas as minhas questões existenciais, medos etc.
Eu sou alguém que gosta de ler e escrever, sempre fui assim, também me questiono bastante e esse universo veio bem a calhar com minha personalidade, isso de ler alguém, poder interagir, colocar suas ideias, dividir coisas do dia-a-dia, escrever bobagens, tudo absolutamente tudo é bem-vindo no mundo blogueiro, desde é claro que se respeite a personalidade do próximo.
Existe um tal burburinho de que os blogs estão chegando ao fim, cairão em desuso por conta de outras mídias, bem se isso vai acontecer ou não eu não sei, na minha opinião acho pouco provável, seria como acabar com livros físicos por falta de uso, pois sempre tem quem os compre, mesmo pagando caro em comparação com os livros baixados na net. Acho que com blogs acontece bem assim, sempre terão pessoas dispostas a escrever pelo simples prazer de blogar, e teremos os que irão ler.
O que importa é ser você, independente de moda, HTMLs, badalação, se seu texto é justificado, se o Guif tá no tamanho padrão do modismo ou se brilha... Escreva e poste o que te apraz sem medo de ser feliz, tem quem se identifique e quem não. Simples assim ^^ 

" Escrevo muito simples e muito nu. Por isso fere."
Do livro: A palavra
De: Clarice Lispector




O Rotaroots tem o objetivo de resgatar a época de ouro dos blogs pessoais, incentivando a produção de conteúdo criativo e autoral, sem ser clichê e principalmente, sem regras, blogando pela diversão e pelo amor. Via Rotaroots


quinta-feira, 5 de março de 2015

Você precisa ouvir Birdy

Jasmine Van den Bogaerde ou Birdy nasceu em 15 de maio de 1996 em Lymington, Inglaterra. Com 12 anos de idade a moça ganhou seu primeiro concurso, Open Mic Uk. Depois do concurso recebeu uma oferta para firmar contrato com a Good Soldier Songs Ltd. Com 14 anos Birdy fez um cover da canção Skinne Love de Bon Iver, a canção rendeu seu primeiro êxito nas listas Britânicas.
Birdy tem um gênero Folk, Indie e Indie Pop.
Seu modo de vestir é bem característico dos jovens britânicos e com uma pegada Boho.
Por quê ouvir Birdy?
A voz da moça é afinadíssima e linda
Ela toca piano muito bem
A maioria dos seus clipes musicais tem um clima mágico e denso de florestas e sonhos
Seu apelido Birdy é bem sugestivo e fofo
E finalmente, são músicas de qualidade e a moça tem mesmo talento.




















   

terça-feira, 3 de março de 2015

Janeiro e fevereiro foram assim...

Encapei muitos livros e cadernos

Ajeitei alguns livros da estante, tirei poeira também...

Tentei fotografar um arco-íris





Bruna com uniforme e com a pintura de sexta-feira


Bolinho sabor napolitano :)


Comprei uvas na feira, reutilizei os caixotes pois achei bem bonito