O filme conta a história de amor vivida entre o poeta inglês Jonh Keats e Fanny Brawne.
No verão de 1814 Fanny é apresentada ao jovem poeta Jonh Keats, um rapaz triste e solitário.
Fanny é uma moça autentica e a frente do seu tempo, pois desenha e costura seus próprios vestidos colocando um pouco de sua personalidade em seus modelos, logo se inicia uma amizade romântica entre os dois, e Keats passa a ensinar poesia a Fanny, pois a mesma diz querer entender poesia.
Os dois passam a se ver com frequência e a trocar cartas de amor, já que Keats não tem condições financeiras de se casar com Fanny eles alimentam uma espécie de amor impossível. A vida de Keats encontra um pouco de calor e afetividade na família de Fanny, um mundo de bordados, suspiros e cartas de amor, o filme é coberto de poesias e delicadezas, como a cena em que Keats pergunta para a pequena Toots (irmã de Fanny) se ela anda comendo botões de flores, pois suas bochechas estão rosadas. Outra cena singela porém belíssima é a cena em que Fanny passa a criar borboletas em seu quarto, o quarto coberto por borboletas, algumas azuis, tendo sua irmã e ela rodeadas pelas mesmas tornou a cena onírica e real.
Apesar de todos os fatores que seguem contra o romance Keats se torna um convidado querido pela família de Fanny, inclusive com a mãe da jovem pedindo para ele voltar da Itália quando se recuperar e se casar com Fanny.
O filme tem uma belíssima fotografia, e apesar de ser um pouco demorado nos prende e nos arranca lágrimas, a trilha sonora também é primorosa.
Fotografias do filme
Trailer do filme
Sobre Jonh Keats
Eu não conhecia muito sobre a vida de Jonh Keats até ver esse filme, o que despertou minha curiosidade.
John Keats nasceu em Londres em 31 de outubro de 1795, filho de um cavalariço enriquecido fica órfão a partir de 1804, então ele e seus dois irmãos são criados por um tutor.
Keats trabalha como aprendiz de cirurgião por cinco anos mas não se forma em medicina, estuda para ser farmacêutico chegando a se formar, seu interesse por idiomas (dominava o latim e o francês) e por história e mitologia o levou a exercer literatura.
O trabalho de Keats raramente foi reconhecido pelo público e pela crítica, indiferente a isso ele escreveu com abundancia e qualidade durante sua breve vida. Entre 1818 e 1819 concetrou-se em dois poemas importantes: Hiperion (inacabado), em versos brancos sobre a influencia de John Milton, e La Belle Dame Sans Merci.No ano em que se publica Endymion, Keats encontrou Fanny Brawne , a grande paixão de sua vida, teve que se separar dela em 1820, devido a tuberculose que havia contraído, foi para a Itália onde morreu meses depois em 23 de fevereiro de 1821, sobre seu túmulo, no Cemitério Protestante de Roma, foi esculpida a inscrição que ele mesmo redigira: Aqui descansa um homem cujo o nome está escrito sobre a água.
Em sua memória, Shelley escreve o célebre poema Adonais.
Keats foi o ultimo dos poetas românticos, juntamente com Lord Byron e Percy Bysshe Shelley. Foi umas das principais figuras da segunda geração do movimento romântico.
A poesia de Keats é caracterizada por um imaginário sensual, mais visível nas suas séries de odes. Atualmente seus poemas e cartas são consideradas entre as obras mais populares e analisadas na literatura inglesa.
Fanny Brawne e John Keats |
Ah! dearest love, sweet home of all my fears,
And hopes, and joys, and panting miseries, -
To-night, if I may guess, thy beauty wears
A smile of such delight,
As brillinat and as bright,
As when with reavished, aching, vassal eyes,
Lost in soft amaze,
I gaze, I gaze!
And hopes, and joys, and panting miseries, -
To-night, if I may guess, thy beauty wears
A smile of such delight,
As brillinat and as bright,
As when with reavished, aching, vassal eyes,
Lost in soft amaze,
I gaze, I gaze!
Trecho de Ode to Fanny, poema póstumo de Jonh Keats
Bright star, would I were stedfast as thou art–
Not in lone splendour hung aloft the night
And watching, with eternal lids apart,
Like nature’s patient, sleepless Eremite,
The moving waters at their priestlike task
Of pure ablution round earth’s human shores,
Or gazing on the new soft-fallen mask
Of snow upon the mountains and the moors–
No–yet still stedfast, still unchangeable,
Pillow’d upon my fair love’s ripening breast,
To feel for ever its soft fall and swell,
Awake for ever in a sweet unrest,
Still, still to hear her tender-taken breath,
And so live ever–or else swoon to death.
Not in lone splendour hung aloft the night
And watching, with eternal lids apart,
Like nature’s patient, sleepless Eremite,
The moving waters at their priestlike task
Of pure ablution round earth’s human shores,
Or gazing on the new soft-fallen mask
Of snow upon the mountains and the moors–
No–yet still stedfast, still unchangeable,
Pillow’d upon my fair love’s ripening breast,
To feel for ever its soft fall and swell,
Awake for ever in a sweet unrest,
Still, still to hear her tender-taken breath,
And so live ever–or else swoon to death.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Keats
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