quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Folhas

Folhas caindo nas noites de inverno
Folhas que dançam ao sabor do vento
Folhas tristonhas, chorosas que partem
Lúgubre caminham para a eternidade

Sou como as folhas que caem solitárias
Carrego comigo algo de despedida
Trago nos lábios o último beijo
No peito bate um coração partido

Das noites de inverno ficaram lembranças
Que dos olhos desaguam sombrias
Lembranças de um amor que cedo partiu 

E as folhas que lentamente desprende-se 
Durante o inverno vazio da vida...
Desaparecem solitárias rumo ao seu fim. 


* Poesia de dois quartetos e dois tercetos

4 comentários:

  1. Faz tempo que não passo aqui mas não deixei de lembrar do seu cantinho, viu?!
    Não sei porque essa poesia me levou para um momento em que a Jane Eyre se ve perdida em seus pensamentos. Deve ser porque estou muito ligada a Jane Eyre <3 ehe
    A Bela, não a Fera | Youtube A Bela, não a Fera | Fã Page no Facebook

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    1. Oi moça, que alegria ter você em meu blog :)
      Eu pretendo ler Jane Eyre mas quero ler com tempo, talvez nas próximas férias, fico feliz em ver que algo que escrevi te trouxe lembranças dessa obra maravilhosa, um abraço e volte mais vezes o/

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  2. Bom dia querida Carol..
    uma bela poesia deixada.. inspirada.. e falando sobre o que nos toca sempre.. pensamentos, lembranças.. disso que somos vestidos... bjs e feliz dia senhorita

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    1. Olá Samuel, me sinto lisonjeada com o fato de um grande poeta gostar de algo que eu tenha escrito.
      Bjs e não some :)

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