Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pensar ou seu contentamento.
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pensar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Morais
Bom dia carolina.. mesmo para quem não namore rsrs não é.. este soneto é sublime e reflete muito bem o ser fiel a si mesmo e ao amor que é a busca de todos nós.. abraços e até sempre
ResponderExcluirVinícius é inspiração e graça, assim, agridoce apenas. Gostei daqui
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