E o poeta tocou na alma triste da bailarina, Com doces palavras a fez sorrir outra vez.
E os olhos que antes choravam, um novo brilho ganhou.
As palavras que teimavam em fugir
Agora brotavam das suas mãos.
E a moça voltou a brincar!
Castelos de sonhos no ar desenhou,
Os mais finos tecidos em seu corpo vestiu,
Seda vermelha ornava a sua pele,
E doces perfumes envolvia suas mãos.
E a bailarina se pois a dançar,
Um ritmo diferente que só seus ouvidos percebia
E as notas formadas por suas mãos
Eram suaves! Quase um sussurro
Sim, um sussurro que o poeta reconheceu
E no mesmo instante os olhos se voltaram.
A música parou, um beijo, uma lágrima,
Dois corpos e um coração,
Que batiam com a mesma frequência.
E a bailarina que antes, sozinha chorava
Uma nova dança criou.
E o poeta, que tristonho no mundo vagava
Nos braços da bailarina seu lar encontrou.
Por: Raiza Carolina
boa tarde Carolina... seria uma dupla e tanto.. o poeta a escrever os versos que a bailarina declamava nos rodopios da dança.. abraços e até sempre
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