quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Solitude

Não escreverei versos com rimas ou métricas.
Não colocarei o quão lindo tem sido meus dias.
Ou escreverei sobre as tristezas de um mundo bélico e egoísta.
Mas é que as vezes o coração fica tão apertado e tristonho que a única cura é verter a dor em palavras.
As vezes nos sentimos tão frágeis diante da vida.
Que tudo que desejamos é um abraço da pessoa amada, independente se a pessoa já nos foi apresentada.
É como se o inverno viesse sorrateiramente morar no peito, mesmo que o sol grite do lado de fora, por dentro temos a tormenta de um dia frio, sem agasalho de abraços e calor de beijos.
Nesses momentos não importa o que temos mas quem temos...
E quando percebemos o quanto nos tornamos solitários vem a dúvida: É assim que quero viver?
Mesmo que o coração tenha sido partido, quebrado, traído... A natureza não o deixa desistir, até mesmo a mente racional é suplantada pelo coração que bate tão forte e esperançoso.
E a pergunta que assombra as noites e madrugadas de vigília: Existirá amor no coração das pessoas?
Ou a solitude se tornou o único meio de viver bem, de ser feliz...




 

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