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segunda-feira, 31 de julho de 2023

Das poesias

 

Seus olhos escuros a me fitar
Convite singelo para minha imaginação
Olhos tão selvagens a me chamar
Nas madrugadas frias de viração

Suspiros secretos de um amor antigo
Amor que cresce sem sentir
Um sonho distante: tocar seu rosto
De amor morrer e ressurgir

Nas noites escuras ouço sua voz
Teu calor ao meu lado posso sentir
Você tão distante, um segredo
Desejo e calor quase febril 









sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Um pouco de poesia e tristeza

 Sentir medo em tempos de crise é o mesmo que chover no molhado, e por falar em chuva ela cai agora suave, quase terna só para me lembrar de ter esperança ou ao menos sonhar com um tempo mais simples, isso existiu de fato? Acho que sim, a sensação de que teríamos um amanhã seguro e palpável... Hoje me contento com uma certa tristeza e um pouco de receio, desesperança talvez? Quem é que sabe. Mas sei que carrego comigo em meu coração o sorriso da Bruna e o olhar da Isabela e isso me basta, me acalenta e me enche de fé.






terça-feira, 3 de abril de 2018

Das chuvas outonais

As vezes dói um pouquinho existir, quando sem querer lemos ou vemos as mazelas no mundo e nesse momento apenas choro para lavar a alma. Lá fora ta chovendo e o dia tá cinza, uma triste tarde de outono e a tristeza é a de saber que apesar da vida ser linda as vezes é válido chorar.
"E que a força do medo que tenho não me impeça de viver a paixão que anseio"... Osvaldo Montenegro

domingo, 18 de junho de 2017

Café da manhã...


Costumava ser uma mesa, duas cadeiras, duas xícaras e nós dois.
A mesa posta com cuidado, um vaso delicado ao centro, muitas risadas e olhares...
Costumava ser assim.
Agora tenho uma mesa, duas cadeiras, uma xícara e...
O vaso continua no centro, a mesa  posta com zelo, alguns sorrisos e um olhar ao longe...
Tem dias que é tristeza, outros lembranças, de quando em vez uma esperança. De sua volta, não mais.
Uma mesa, duas cadeiras, um coração aguardando outro olhar, outro sorriso, outra emoção...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Give me a ocean

Tenho um oceano em meu peito
Estou afogando aos poucos em minhas emoções
São águas tão profundas e tão antigas
Águas de outras vidas, de muitas estações

E este mar tão profundo
Que desagua em meu peito
Traz do mais intimo pensamento
Ondas de frustrações

São desejos latentes de uma alma tão frágil, tão pequena
Que sonha teus sonhos
Dorme teu sono, beija seus beijos
Sozinha te ama

E o oceano se agita em ondas tão violentas no corpo
Tomando cada centímetro de desejo
Pele que te atrai, aromas que envolvem
Nas noites de viração

E na madruga visita meu leito
Me convidando a  brincar
Dança comigo um triste dueto
Nas noites frias sem luar

Meu oceano desaguando no peito
Águas tão gélidas que dos meus olhos caem
Molham meu rosto com sal e desejo
Espelham em minha alma vontade de ficar

Deite-se ao meu lado, querido!
Navegue em meu corpo devagar
Afogue-se nas águas profundas dos meus beijos
E atraque para sempre em meu cais




* Música linda, ressoou com minha alma... Me inspirou.

sábado, 22 de outubro de 2016

Coração leve

Tenho andado assim, com o coração levinho.
Com vontade de brincar na chuva, dormir agarradinha, vontade de beijo demorado e sussurro no ouvido.
De olhar o céu estrelado e fazer um desejo quando uma estrela cadente passar...
De sentir dois corações batendo em um só ritmo, do olhar demorado de quem quer ficar.
Tenho estado um pouco assim, com vontade de sei lá o quê, acho que tenho tido vontade de você.




quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Folhas

Folhas caindo nas noites de inverno
Folhas que dançam ao sabor do vento
Folhas tristonhas, chorosas que partem
Lúgubre caminham para a eternidade

Sou como as folhas que caem solitárias
Carrego comigo algo de despedida
Trago nos lábios o último beijo
No peito bate um coração partido

Das noites de inverno ficaram lembranças
Que dos olhos desaguam sombrias
Lembranças de um amor que cedo partiu 

E as folhas que lentamente desprende-se 
Durante o inverno vazio da vida...
Desaparecem solitárias rumo ao seu fim. 


* Poesia de dois quartetos e dois tercetos

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Dia do amigo

Meus amigos
livros que tanto amo
São companheiros






* Haikai de minha autoria, escrito em meados de 2013


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Clichês e saudosismos na madrugada

Talvez ela só queira sair por ai, esquecer um pouco das responsabilidades que sempre foram cobradas.
Andar descalça sem medo de se cortar, pisar na areia e brincar de pular ondas mesmo não gostando de praia, acho que sua parte sereia se sente atraída pelo mar.
Ouvir os versos do poeta, ser poesia nos braços de um amor, acho que ela ainda sonha com esse amor mesmo que seja clichê, afinal o que seria dos romances se não fossem as frases feitas, feitas de desejos e sons. Sons que ela escuta ao longe, batidas de um coração tão quente quanto o seu.
E mesmo com desculpas lá no fundo ela sabe, sabe que um dia ele encontrará o caminho de sua vida, sua casa e seu coração. Sim, ela sabe...





* O saudosismo fica por conta da música, se você conhece, parabéns! Tá ficando velho... 
Mas com bom gosto musical.


quinta-feira, 28 de abril de 2016

Alguns versos

Alguns versos, são tudo o que escrevo nesta manhã cinzenta.
Um beijo, um afago e um sorriso.
Acenderia o meu querer, de te amar, te sentir...
Bem juntinho! seu corpo ao meu.
Sem começo ou fim, apenas sua boca e a minha
Seu olhar de encontro ao meu, com leveza e com carinho.
E um "cadinho" de desejo 



terça-feira, 15 de março de 2016

Das dores de ser...

Ter a percepção de que tudo acaba e que nosso tempo enquanto pessoa é tão curto, vazio e insignificante, só traz mais desalento. Ontem fui flor e hoje sou espinho! Espinho esse que machuca, mesmo sem querer.
E tento entender esse aperto no peito que as vezes me toma, mas não tenho resposta.
Quero deitar e dormir sem sonhar, por dias, anos.
Tal qual aquela princesa...
Apenas isto, me deixe quieta sozinha com minha dor.







* Inspirado em uma poesia

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Solitude

Não escreverei versos com rimas ou métricas.
Não colocarei o quão lindo tem sido meus dias.
Ou escreverei sobre as tristezas de um mundo bélico e egoísta.
Mas é que as vezes o coração fica tão apertado e tristonho que a única cura é verter a dor em palavras.
As vezes nos sentimos tão frágeis diante da vida.
Que tudo que desejamos é um abraço da pessoa amada, independente se a pessoa já nos foi apresentada.
É como se o inverno viesse sorrateiramente morar no peito, mesmo que o sol grite do lado de fora, por dentro temos a tormenta de um dia frio, sem agasalho de abraços e calor de beijos.
Nesses momentos não importa o que temos mas quem temos...
E quando percebemos o quanto nos tornamos solitários vem a dúvida: É assim que quero viver?
Mesmo que o coração tenha sido partido, quebrado, traído... A natureza não o deixa desistir, até mesmo a mente racional é suplantada pelo coração que bate tão forte e esperançoso.
E a pergunta que assombra as noites e madrugadas de vigília: Existirá amor no coração das pessoas?
Ou a solitude se tornou o único meio de viver bem, de ser feliz...




 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Velhas cartas

Hoje abri aquela caixa, com coisas guardadas de outra vida.
Cartas amareladas, velhas fotografias...
Lembranças e nada mais.
Rasguei as velhas cartas, mas guardei a fotografia.
Você me falou uma vez o quanto eu me fechava...
A verdade? Eu não ligo mais para o que pensam de mim.
Não tenho tempo para essas coisas miúdas e imundas.
Meu coração enterrei na floresta do meu imaginário e somente quando eu quiser o abrirei novamente.
Aqui em meu peito cabem apenas poesias.
Não se preocupe, querido, estou feliz e em paz.
Sigo dançando nos versos que leio, me visto com cada palavra de amor.
São poemas tecidos para corações enterrados, perdidos entre bosques de ilusões. 
Apenas sinta minha falta nessa noite chuvosa e fria.
Sinta falta do calor do meu abraço, sofra um pouquinho, eu te peço.
As cartas que rasguei joguei na chuva, a fotografia voltou para caixa.
O amor se perdeu na bruma, restou alguma saudade.
Não sofro, apenas sinto por ter dado tanto amor
Tanto tempo para alguém que não esteve comigo.
Sinto tanto...
Por isso te peço, apenas algumas lágrimas
Em memória do que passou.





Quando eu era adolescente gostava de escrever cartas, textos e poesias em cadernos.
Hoje quis relembrar essa minha forma de expressar sentimentos...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Quando a menina escreve

A menina continua aqui, as vezes insegura e muito ingênua para trinta e três.
Ainda guarda as cartas do primeiro amor e a rosa que foi colhida em um jardim.
Suspira quando lê romances açucarados, aliás ela precisa de doses diárias de doçura em sua vida.
Mesmo superando o medo do escuro a solidão ainda a assusta.
Já não imagina mais um príncipe encantado, um bom sapo com defeitos e virtudes lhe parece mais atraente.
A menina cresceu na estatura mas por dentro ainda é Alice no país das maravilhas, ou até mesmo uma Dorothy querendo voltar para casa.
Ela tem muitos livros, são seus grandes amigos. Anda descalça pela casa e sorri sozinha feito boba, aliás ser boboca é sua marca registrada, daquele jeito de quem acredita nas pessoas, no lado bom da vida.
Ela tem sorriso de estrelas e luar nos olhos, em tudo enxerga poesia. Seu coração é sempre um lugar quentinho. 
Mesmo sendo feliz sozinha ela sabe que o seu amor em algum lugar a espera, para juntos dançarem agarradinhos...
 

sábado, 10 de outubro de 2015

A menina

A menina queria ser sereia
Quando encontrou o mar
Nadou com peixes e por corais
Seguiu ondas e marés
Mas sereia não virou
Virou espuma na areia, pérola na concha e barquinho ao léu...

 ***

A menina queria ser estrela
Quando se encantou pelo céu 
Voo entre nuvens e galáxias
Seguiu meteoros e cometas
Mas estrela não virou
Virou madrugada enluarada, com estrelas pontilhadas...

***
A menina queria ser princesa
Quando avistou o castelo
Enfrentou feras e dragões
Vestiu o manto e a tiara
Seguiu a música e bailou
Mas princesa não virou...

***
A menina cresceu
A inocência perdeu
O sonho esvaneceu
E a lágrima caiu, 
Da menina sereia
Com brilho de estrela 
Porte de princesa
E cheiro de jasmim... 

Fotografia: https://www.facebook.com/KaterinaPlotnikovaPhotography

  

domingo, 20 de setembro de 2015

Poesia na simplicidade da vida

Gosto da chuva em meu rosto, gosto de sentir o sal do meu suor se misturando as gotículas que caem em minha boca.
Gosto de pisar em folhas secas e sentir o croc croc em cada passo, como se fossem biscoitinhos quebrando enquanto eu mastigo.
Gosto da brisa que sopra no fim das tardes de outono, trazendo aromas diversos, café, perfume barato do trabalhador que desce a rua, comida sendo temperada, consigo identificar vários temperos pelas diversas casas que passo em frente ao final do dia.
Gosto do grito do feirante, burburinhos de donas de casa puxando seus carrinhos, crianças gritando por algodão doce, vendedores com seus rostos suados e sorrisos, escandalosamente felizes? As vezes, mas tem o feirante mal humorado reclamando da falta de água e do preço do fornecedor.
Gosto do olhar sutil que recebo quando saio por ai com minha saia branca e blusa rendada fazendo ares de menina moça e o andar malemolente de quem não tem pressa na vida.
Gosto de abrir a caixa de mensagens e encontrar poesias, de tomar sorvete e observar as vitrines chiques.
Gosto de entrar na livraria e folhear livros envelhecidos, de comprar algo barato e bem escrito.
Gosto de passar batom cor-de-rosa, ajeitar os cabelos e mandar beijo para o espelho, de sentir um frio no estômago antes do primeiro encontro.
Gosto de primeiros encontros, por mim a vida seria feita de primeiros olhares, primeiros beijos.
Gosto de quem fica, mesmo quando deve partir.
De ficar abraçada, jogando conversa fora.
De amores nas madrugadas, quando a noite se cala e só resta nós, como um único nó...
Gosto de enxergar poesia na simplicidade das coisas ao meu redor.
De palavras escritas com doçura, para temperar a vida.
Gosto de você assim ao meu lado, na rotina do café com leite, na rotina do dia a dia.


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A bailarina e os pés quebrados

Era uma bailarina
Que flutuava ao dançar
Com fitas e tules
Encantava sem parar
Mas a música cessou
E a bailarina se entristeceu
Seus pés se quebraram
E seu sonho se desfez
A bailaria ao dançar, em plié e elevé
Seus pés perderam o equilíbrio
O sonho se perdeu
E a bailarina tristonha não mais dançou...
Não chore bailarina
Continue a sonhar
Quem sabe em brancas nuvens
Seus pés irão tocar
Não perca seu brilho
O palco a espera
Se não nessa temporada
Quem sabe em outra primavera.


sábado, 8 de agosto de 2015

Ao teu corpo

Celebro a alegria do teu corpo
Versos que escrevo em cada curva
Tens a mais bela poesia escrita
Em cada canto e recanto
Da suavidade da pele ao arrepio que percebo
Os olhos são sempre cristalinos
Quando fitam os meus
Encontro segredos de outras épocas
De quando éramos imagem e espelho
Bem antes da criação do universo
Constelações ou relevos
Nas suas mãos tão carinhosas
Vejo as linhas de um destino
Que ternamente ataram-se ao meu.
Mas os beijos, esses beijos de boca que devora
Que traz paz ao encontro
Que desperta o meu desassossego
Tens no abraço algo de crepitar, de chama
Tens casa e aconchego quando sorrindo vem ao meu encontro
No abandono do seu corpo é que encontro o meu
Sempre sol
Sempre lua
Sempre nuvens
E milhões de estrelas.


 

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Dance comigo essa noite, vamos esquecer todo o passado, vamos fugir do futuro.
Vamos para a lua, para o espaço talvez. Quem sabe subiremos em um cometa e seguiremos rumo ao planeta B612, e eu serei sua rosa e você o meu príncipe...
Eu, você, nós.
Reinventaremos a palavra amar. E a saudade vamos guardar em uma caixinha, apenas esta noite.
Espere, consegue ouvir? Esse barulhinho lá fora? São as estrelas, estão nos chamando para brincarmos outra vez. Vamos, apenas esta noite dançar, correr sorrir outra vez, pois quando o sol nascer e a chama da noite se acabar tudo estará desfeito, o encanto desaparecerá como a bruma tristonha que sempre nos puxa para realidade. Mas hoje, apenas hoje nessa madrugada vazia brinque comigo mais uma vez, em meus sonhos. Me carregue nessa nuvem macia que são seus abraços, desenhe o meu sorriso em cada beijo seu.





sexta-feira, 10 de julho de 2015

Flores

Vejo flores por todo lado
Pétalas suaves que caem em meu rosto 
Flores pequeninas, tão delicadas
Flores mimosas nos ombros mouros
São versos tão singelos que te perfumam 
Oferendas castas do meu amor
Flores amarelas, rosas e carmim
Cobrem o meu corpo de veludos e cetins
Quando te busco
Nas noites de viração
Flores perfumadas que vejo ao meu redor
Pergunto-me, de onde saíram flores tão belas assim?
Não sei, se é da minha boca quando te beijo
Ou se dos seus lábios quando o meu nome diz.
Sei que existe um jardim repleto de flores crescendo em meu peito
Flores que te oferto, em forma de versos
Que teci uma a uma para te fazer sorrir.