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quinta-feira, 12 de março de 2015

As virgens suicidas - Resenha do filme



As virgens suicidas é o filme de estreia de Sofia Coppola, filha do cineasta Francis Ford Coppola.
Foi lançado em 1999 e é baseado na obra de Jeffrey Eugenides, ganhou o premio MTV Movie Awards de melhor diretor estreante.
No filme o casal Lisbon vivem em uma cidade pacata americana, no ano de 1974 são pais de 5 jovens adolescentes com idade entre 13 e 17 anos. São pais comuns, mas muito protetores e religiosos principalmente a mãe, sendo que o pai, que é professor de matemática na escola em que as meninas estudam é um pouco mais liberal mas é submisso em relação a sua esposa.
O fato de as meninas serem muito bonitas, alegres mas vigiadas fazem da casa uma espécie de atração e comentários, tanto dos vizinhos como para um um grupo de garotos que passam a observar as moças e imaginar a vida delas, são esses garotos os narradores da história, trazendo uma visão masculina e romantizada.
Quando a caçula tenta o suicídio, os pais decidem socializar as moças, convidando os jovens do bairro para uma festa no porão, mas enquanto acontece a festa que é supervisionada pelos pais, a caçula pede para subir, e realiza seu desejo.
Restam apenas quatro garotas, que agem de forma natural diante do suicídio da irmã.
Posteriormente Lux, se envolve com o jovem mais popular da escola, conseguindo inclusive ir ao baile com suas irmãs, mas como volta fora do horário é castigada, suas irmãs também são, ficando trancadas no quarto todo tempo.
A única comunicação das meninas durante o castigo com o mundo exterior, é com os garotos que as observa e que são os narradores do filme, se falam através de músicas por telefone.
Mas depois de alguns meses as coisas não acabam tão bem para as meninas.  


Minha opinião
O filme tem uma fotografia linda e romântica em tons pasteis, em todas as cenas vemos coisas das meninas espalhadas pela casa, trazendo um ar juvenil ao filme.
A trilha sonora é bem interessante, com muitas músicas da década de 70. O que mais gostei foi a forma delicada em que é abordado a repressão, drogas, primeiro amor e descobertas na adolescência, o suicídio também é colocado de forma poética, deixando o filme leve e etéreo.


Fotografias do filme









 trailer do filme


Algumas músicas do filme










*Imagens retiradas do Google

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Gostosuras ou travessuras: segunda parte - filmes assustadores

Continuando com as postagens macabras hoje trago alguns filmes para assistir neste mês, são todos medonhos, mas para quem gosta do gênero terror/horror recomendo .

O exorcista
Este filme é um clássico do terror, e me rendeu muitas noites de vigília, quem dorme ao ver a transformação gradativa que Linda Blair sofre no decorrer do filme?
Para quem não conhece, o filme conta a história da pequena Regan, que começa a apresentar um comportamento estranho, sua mãe decide levar a menina para realizar vários exames (terríveis) mas a menina está possuída por um espírito demoníaco, e assim o terror começa, sendo necessário a intervenção de um padre. O filme tem efeitos visuais característicos da época, mas não deixa de ser assustador.
Esse foi o trailer mais tranquilo que encontrei.


Cemitério maldito
A família Creed acaba de se mudar para uma casa fora da cidade, muito próxima a um antigo cemitério indígena, um dia o gato da filha do casal morre atropelado e a família o enterra no cemitério, sem se importar com as lendas que as pessoas contam do lugar, mas coisas terríveis passam a acontecer com a família após esse acidente com o animal. 


Os outros
No final da Segunda Guerra Mundial Grace espera o retorno de seu marido, ela vive com seus dois filhos em uma enorme casa isolada, um dia aparecem três pessoas procurando por emprego,  Grace os contrata, mas eventos estranhos passam a acontecer com a chegada desses estranhos, o filme conta com um final surpreendente.

 

A bruxa de Blair
O filme é todo gravado em forma de documentário, e foi feita toda uma estratégia de marketing antes da estréia, mas é um filme interessante e além de nos deixar enjoados por causa dos movimentos das câmeras dá um pouco de medo também.
Conta a história de três jovens, estudantes de cinema, que se envolveram em uma lenda maligna relacionada a uma bruxa, o documentário é encontrado mostrando o fim de cada jovem. 
Encontrei curiosidades bem interessantes nesse link: http://medob.blogspot.com.br/2013/03/curiosidades-sobre-o-filme-bruxa-de.html

  

Espero que tenham gostado das minhas indicações
Tchau o/







  

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Let Me In ou Deixe-me entrar - Resenha do filme


Deixe-me entrar é um remake do filme Sueco Deixa ela entrar de 2008, que por sua vez foi inspirado no livro de John Ajvide Lindqvist que tem o mesmo título do filme Sueco.
O filme conta a história de Owen, um garoto de 12 anos que é perseguido por alguns garotos de sua sala, é um menino inteligente cujo os pais estão se divorciando e acabam por negligencia-lo tanto em termos de atenção quanto na educação, ele vive com sua mãe e um conjunto de apartamentos.
Owen passa seu tempo observando os seus vizinhos, em um desses dias ele vê a chegada de uma garota chamada Abby, e um senhor, aparentemente seu pai, para morar no apartamento ao lado do seu, uma noite Owen decide conversar com a garota, que apesar da neve que cai se encontra descalça e com um casaco simples por cima da roupa, ele estranha mas não se importa faz apenas um simples comentário em relação ao mau cheiro da garota, que se incomoda mas não replica de forma agressiva, os dois constroem uma amizade e Owen começa a perceber que a garota não é uma menina como outra qualquer. O filme estreou nos cinemas em 2010.

Minha opinião
O filme segue a linha clássica do horror, não tem muito suspense e conta com cenas que vão direto ao ponto, assisti as duas versões e gostei mais dessa por ter uma fotografia mais romântica e diálogos mais calorosos entre os protagonistas, a versão Sueca eu achei muito direta mas também é um bom filme, presumo que seja uma questão de gosto pessoal, pretendo ler o livro para ver a história na íntegra, pelo que andei lendo em resenhas e críticas se trata de um bom livro vampiresco, ao estilo mais tradicional e que agradou aos fãs de livros com essa temática.  

Fotografias do filme












Trailer do filme

segunda-feira, 14 de julho de 2014

La Belle et la Bête ou A Bela e a Fera - Resenha do filme


O filme conta a história de Belle (Léa Seydoux), filha mais jovem de um comerciante que após um naufrágio perde tudo e vai morar no campo com os 6 filhos inclusive Belle que é a caçula e sua filha favorita.
A trajetória de Belle muda quando seu pai acaba descobrindo o castelo amaldiçoado em que vive a Fera (Vincent Cassel) e ao arrancar uma rosa vermelha do jardim encantado do castelo, para presentear sua filha caçula, desperta a ira da Fera.
Belle decide salvar a vida do pai, e passa a morar no castelo amaldiçoado e ao jantar todos os dias com a Fera, a jovem passa a desvendar aos poucos o seu passado.
A Fera começa a se encantar por Belle, que usará toda sua coragem para destruir a maldição da Fera.

Minha opinião
O filme é europeu, tem uma fotografia belíssima nos lembrando realmente um conto de fadas, a dinâmica dos atores é diferenciada, por ser um filme Francês conta com diálogos diretos e objetivos, o filme tem um clima denso, as vezes sombrio em alguns momentos, é sem dúvida nenhuma feito para o público adulto pela complexidade dos diálogos na trama, crianças acabariam confusas em uma ou outra cena.
Em alguns momentos é retratado cenas do conto de fadas e do desenho Disney, que deixa o filme ainda mais encantador.
A atuação da atriz (Léa Seydoux) que interpreta Belle foi bem adequada com a ideia que nos mostra o filme, é uma pessoa prática, elegante e corajosa.
O ator (Vincent Cassat) que interpreta Fera tem um charme tipicamente europeu, tornando a besta ainda mais cativante.
A música também é muito bonita, o filme me surpreendeu pela riqueza dos detalhes o castelo amaldiçoado é simplesmente perfeito, é a melhor adaptação dos contos de fadas que assisti.  
O filme será lançado no Brasil em outubro desse ano.

Fotografia do filme














Trailer do filme























segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Brilho de uma paixão ou Bright Star - Resenha do filme


O filme conta a história de amor vivida entre o poeta inglês Jonh Keats e Fanny Brawne.
No verão de 1814 Fanny é apresentada ao jovem poeta Jonh Keats, um rapaz triste e solitário.
Fanny é uma moça autentica e a frente do seu tempo, pois desenha e costura seus próprios vestidos colocando um pouco de sua personalidade em seus modelos, logo se inicia uma amizade romântica entre os dois, e Keats passa a ensinar poesia a Fanny, pois a mesma diz querer entender poesia.
Os dois passam a se ver com frequência e a trocar cartas de amor, já que Keats não tem condições financeiras de se casar com Fanny eles alimentam uma espécie de amor impossível. A vida de Keats encontra um pouco de calor e afetividade na família de Fanny, um mundo de bordados, suspiros e cartas de amor, o filme é coberto de poesias e delicadezas, como a cena em que Keats pergunta para a pequena Toots (irmã de Fanny) se ela anda comendo botões de flores, pois suas bochechas estão rosadas. Outra cena singela porém belíssima é a cena em que Fanny passa a criar borboletas em seu quarto, o quarto coberto por borboletas, algumas azuis, tendo sua irmã e ela rodeadas pelas mesmas tornou a cena onírica e real.
Apesar de todos os fatores que seguem contra o romance Keats se torna um convidado querido pela família de Fanny, inclusive com a mãe da jovem pedindo para ele voltar da Itália quando se recuperar e se casar com Fanny.
O filme tem uma belíssima fotografia, e apesar de ser um pouco demorado nos prende e nos arranca lágrimas, a trilha sonora também é primorosa.

Fotografias do filme






Trailer do filme



Sobre Jonh Keats
Eu não conhecia muito sobre a vida de Jonh Keats até ver esse filme, o que despertou minha curiosidade.
John Keats nasceu em Londres em 31 de outubro de 1795, filho de um cavalariço enriquecido fica órfão a partir de 1804, então ele e seus dois irmãos são criados por um tutor.
Keats trabalha como aprendiz de cirurgião por cinco anos mas não se forma em medicina, estuda para ser farmacêutico chegando a se formar, seu interesse por idiomas (dominava o latim e o francês) e por história e mitologia o levou a exercer literatura.
    O trabalho de Keats raramente foi reconhecido pelo público e pela crítica, indiferente a isso ele escreveu com abundancia e qualidade durante sua breve vida. Entre 1818 e 1819 concetrou-se em dois poemas importantes: Hiperion (inacabado), em versos brancos sobre a influencia de John Milton, e La Belle Dame Sans Merci.
No ano em que se publica Endymion, Keats encontrou Fanny Brawne , a grande paixão de sua vida, teve que se separar dela em 1820, devido a tuberculose que havia contraído, foi para a Itália onde morreu meses depois em 23 de fevereiro de 1821, sobre seu túmulo, no Cemitério Protestante de Roma, foi esculpida a inscrição que ele mesmo redigira: Aqui descansa um homem cujo o nome está escrito sobre a água.
Em sua memória, Shelley escreve o célebre poema Adonais.
Keats foi o ultimo dos poetas românticos, juntamente com Lord Byron e Percy Bysshe Shelley. Foi umas das principais figuras da segunda geração do movimento romântico.
A poesia de Keats é caracterizada por um imaginário sensual, mais visível nas suas séries de odes. Atualmente seus poemas e cartas são consideradas entre as obras mais populares e analisadas na literatura inglesa.
Fanny Brawne e John Keats
Ah! dearest love, sweet home of all my fears,
And hopes, and joys, and panting miseries, -
To-night, if I may guess, thy beauty wears
A smile of such delight,
As brillinat and as bright,
As when with reavished, aching, vassal eyes,
Lost in soft amaze,
I gaze, I gaze!

Trecho de Ode to Fanny, poema póstumo de Jonh Keats


        
Bright star, would I were stedfast as thou art–
Not in lone splendour hung aloft the night
And watching, with eternal lids apart,
Like nature’s patient, sleepless Eremite,
The moving waters at their priestlike task
Of pure ablution round earth’s human shores,
Or gazing on the new soft-fallen mask
Of snow upon the mountains and the moors–
No–yet still stedfast, still unchangeable,
Pillow’d upon my fair love’s ripening breast,
To feel for ever its soft fall and swell,
Awake for ever in a sweet unrest,
Still, still to hear her tender-taken breath,
And so live ever–or else swoon to death.


Links de pesquisa:
http://john-keats.tumblr.com/tagged/John%20Keats
http://webdebee.wordpress.com/2010/04/25/o-poeta-as-cartas-as-estrelas-as-borboletas-e-as-flores/
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Keats

 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Austenland - Resenha do filme


O filme conta a história de Jane, interpretada por Keri Russel uma mulher com 30 e poucos anos, solteira e com alguns poucos relacionamentos frustrados que é uma "austenmaníaca", e completamente apaixonada por Mr. Darcy, em um momento de completo stress Jane pega todas as suas economias e decide investir em uma estadia em um resort chamado Austenland, lá conhece as mais variadas figuras e a possibilidade de viver um romance verdadeiro, mas como uma obra inspirada nos romances de Jane Austen várias coisas acontecem, fazendo com que a mocinha passe por situações engraçadas, românticas e com muitas surpresas.
Austenland foi selecionado na competição de dramas do festival Sundance de 2013, que é um evento de música, teatro e filmes independente. 

Spoiler e minha opinião pessoal
Simplesmente amei essa comédia romântica e dei boas risadas com minha filha que tem 11 anos, mãe levando filha para o lado Austen da força...
Ao chegar até a casa que tenta de forma engraçada imitar a mansão de Pemberley, Jane logo de cara é apresentada como uma orfã que não tem nenhuma fortuna, causando espanto nos atores contratados pela dona do resort tudo bem ensaiado saindo de forma pouco natural, que é a proposta do filme, lá ela é apresentada para o Mr. Henry Nobley/ Mr Darcy interpretado pelo ator JJ Field, que tem a mesma postura do próprio Mr. Darcy, mas não por estar interpretando um personagem mas por se sentir ridículo fazendo esse trabalho inclusive ele é sobrinho da dona do Resort.
Jane conhece também  Martin interpretado pelo ator Bret Mkenzie que é um criado bem interessante quase um mocinho, mas no decorrer da história descobrimos que ele não é a homem dos nossos sonhos e sentimos um pouco de raiva dele seguido por pena por ser tão patético e canastrão. 
Também gostei muito da Miss Elizabeth Charming interpretada pela atriz Jennifer Coolidge, que é uma típica mulher rica, fútil mas com um coração enorme e que nos faz rir o filme inteiro em suas tentativas de viver um romance.
Obviamente Mr. Nobley tem o olhar triste e o sorriso endurecido de Mr. Darcy, pausa para o suspiro apaixonado enquanto escrevo, e o filme tem os diálogos entre Mr. Nobley e Jane cheio de cutucadas um no orgulho do outro que nos lembra Mr. Darcy e Lizze.
Bem para finalizar achei um filme delicioso, que pode ser visto por toda a família e uma ótima forma de apresentar o universo Austen para os mais jovens.
Espero que minha resenha incentive a leitura do livro Orgulho e Preconceito e também desperte a curiosidade para as outras obras de Jane Austen.
Um abraço o/

Fotos e cenas do filme






Trailer do filme



Todas as imagens foram extraídas da internet.