Pensamentos de gaveta

Olá pessoas, tudo bem? Da minha parte estou resfriada e com dor de garganta, mas fora meu estado de saúde esta tudo normal, ou quase porque aqui em minha mente várias coisas insistem em tirar meu sossego.
Não sei se vocês que por aqui parem são assim, mas eu tenho a mania de me questionar sempre, quem eu realmente sou? O que realmente quero? Amo ou odeio?
É sinto informar mas esses questionamentos não vão embora com a chegada dos 30...
Cheguei a pensar que as coisas seriam diferentes pois sou adulta, independente e dona do meu nariz, mas a verdade é que com a maturidade vem a cobrança interna, você percebe que não é imortal e que o tempo passa de forma assustadora, não tem a desculpa de ser adolescente e poder errar, bem erros nessa fase da vida, tem um peso maior.

 

   Sinceramente viver e fazer a vida valer a pena é algo bem difícil, quando se é criança tudo é tão simples, seu mundo tem a extensão do quintal de sua casa, na adolescência temos a ilusão de sermos o centro do universo tudo e todos nos observam quando somos nós que olhamos tudo. Ai vem a fase adulta, a que tanto tememos, perder peso se torna mais difícil que antes, uma noite mal dormida pesa no outro dia, e nos tornamos mais sensíveis, sim! ou pelo menos no meu caso passei a ser mais tolerante e menos egoísta.
É, vida que segue seu curso, e o rio acaba encontrando o mar... Se assusta com sua grandeza mas não para, continua se misturando e vendo novos horizontes, essa metáfora define bem a chegada da idade adulta.

 

 É, ser "gente grande" não é fácil, mas tentamos fazer o melhor sempre. Errando, acertando, com alegrias, tristezas, vitórias, derrotas mas sem perder a ternura! Vou encerrar com alguns haicai que fiz, fazer haicai é um ótimo desafio sem contar que dá trabalho se encontrarem algum erro me perdoem.

                                                   Meus amigos

                                              Livros que tanto amo

                                                São companheiros

                                                  Tarde tranquila

                                               Cheiro de café no ar

                                                 Pensando em nós

                                                Minha infância

                                           Há! que saudades tenho

                                               Brincar sem pensar